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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Quanto vale uma "boa cunha" - parte 2

E em apenas dois capítulos já contabilizámos quatro erros grosseiros:
Primeiro – Alteração dos critérios de avaliação depois de corrigidas as provas;
Segundo – Aplicação de critérios diferentes para cada candidato;
Terceiro – Não cumprimento do direito de participação dos interessados;
Quarto – Acta sem fundamentação das deliberações do júri.
Tanta asneira num mesmo concurso de pessoal é caso para dizer: é incompetência demais!… e o pior é que não fica por aqui.
Mas acontece que foi tudo deliberado. Porquê?
Porque era necessário favorecer o “candidato certo”, ou não fosse ele familiar de um camarada do PCP a quem se deviam uns certos favores que era urgente pagar.
Não acreditam? A seu tempo divulgaremos os nomes: do júri e dos candidatos.
Por enquanto vamos divulgando a forma de actuação destes autarcas do PCP, o tal partido que tem como lema: «trabalho, honestidade, competência» mas que, afinal, são peritos em esquemas como o descrito (porque este concurso não é exemplo único), e de alguns funcionários que se prestam a dar cobertura a ordens desta natureza pelas mais variadas razões mas, sobretudo, medo de sofrerem represálias caso não satisfaçam as ordens superiores.

1 comentário:

  1. Donzelas do Apocalipse

    Sem pai, sem mãe,
    Sem leite materno...

    Seu estômago vazio
    Pediu por comida:
    Com uma arma carregada
    Roubou uma vida.

    Escondia-se na escuridão,
    Disfarçava-se na luz.
    Foi a uma igreja...
    Rezar, pedir perdão?
    Não! Para roubar um pedaço de pão.

    O mundo o condenou.
    Amor e carinho
    Jamais encontrou.

    A sociedade o execrou,
    A margem da vida o adotou.
    Foi condenado a percorrer
    Um longo e tortuoso caminho:
    O seu exílio.

    Mas, não estava só!
    De ambos os lados,
    Lindas e afrodisíacas donzelas
    O seguiam:

    A angústia e a fome
    A solidão e a morte.

    Do livro (O ANJO E A TEMPESTADE) de Agamenon Troyan.

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