Por sugestão de um visitante deste blogue, Sr. Dias, inserido no artigo “Uma zona que sendo-o não o é”, que abordava a questão da “zona pedonal” de Almada, trago de novo o assunto à colação.
E desta feita o artigo destina-se a ser uma espécie de “caixa de recolha de ideias sobre o que fazer para revitalizar o centro de Almada”… para que a nossa cidade não se afunde no cinzentismo dos dias que se avizinham. A imagem que ilustra a notícia foi tirada no fim de semana passado, num dia de nevoeiro, e ilustra bem a tristeza reinante e que todos queremos evitar se agrave.
Por isso, fica o desafio daquele “comentador” que espero seja aceite por mais visitantes.
Pela parte que me toca, deixo-vos ficar algumas ideias soltas, que precisam de maturação, mas que podem ser o princípio de uma reflexão que se pretende seja séria e construtiva:
Criação de uma “agenda comercial” (tendo como parceiros a Associação de Comerciantes, a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia, empresários a título individual, munícipes e associações locais) que promovesse os estabelecimentos aderentes ao projecto, dando destaque aos produtos comercializados, às promoções efectuadas, com entrevistas aos proprietários das lojas, etc… que seria distribuída em locais estratégicos.
Criação de um “portal do comércio e serviços” online, a dinamizar pelos agentes acima citados com coordenação pela Associação de Comerciantes, onde cada estabelecimento aderente tivesse um espaço próprio para divulgação dos seus produtos e interagir com os seus potenciais clientes.
Elaboração de um plano municipal (de responsabilidade da CMA mas com a participação de todos os outros parceiros que deveriam assinar um “compromisso de colaboração”) com o enquadramento funcional de cada rua, um estudo prospectivo de mercado e o planeamento estratégico de acções de dinamização do espaço urbano e de requalificação patrimonial que passaria, também, pela definição de regras quanto à melhoria da imagem das lojas e à decoração das montras, à redefinição dos horários de funcionamento, nomeadamente.
Apostar nas acções de formação para os lojistas é, também, uma vertente que não pode ser descurada, sendo importante que os comerciantes (e seus trabalhadores) passem a ter alguns conhecimentos de vitrinismo e atendimento ao público, até que aprendam pelo menos uma língua estrangeira pois não podemos deixar de apostar na ligação do comércio ao turismo.
E para relançar a discussão penso que estas ideias serão suficientes. A partir destas e de outras que apareçam, estou convencida que muitas mais irão surgir.
E desta feita o artigo destina-se a ser uma espécie de “caixa de recolha de ideias sobre o que fazer para revitalizar o centro de Almada”… para que a nossa cidade não se afunde no cinzentismo dos dias que se avizinham. A imagem que ilustra a notícia foi tirada no fim de semana passado, num dia de nevoeiro, e ilustra bem a tristeza reinante e que todos queremos evitar se agrave.
Por isso, fica o desafio daquele “comentador” que espero seja aceite por mais visitantes.
Pela parte que me toca, deixo-vos ficar algumas ideias soltas, que precisam de maturação, mas que podem ser o princípio de uma reflexão que se pretende seja séria e construtiva:
Criação de uma “agenda comercial” (tendo como parceiros a Associação de Comerciantes, a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia, empresários a título individual, munícipes e associações locais) que promovesse os estabelecimentos aderentes ao projecto, dando destaque aos produtos comercializados, às promoções efectuadas, com entrevistas aos proprietários das lojas, etc… que seria distribuída em locais estratégicos.
Criação de um “portal do comércio e serviços” online, a dinamizar pelos agentes acima citados com coordenação pela Associação de Comerciantes, onde cada estabelecimento aderente tivesse um espaço próprio para divulgação dos seus produtos e interagir com os seus potenciais clientes.
Elaboração de um plano municipal (de responsabilidade da CMA mas com a participação de todos os outros parceiros que deveriam assinar um “compromisso de colaboração”) com o enquadramento funcional de cada rua, um estudo prospectivo de mercado e o planeamento estratégico de acções de dinamização do espaço urbano e de requalificação patrimonial que passaria, também, pela definição de regras quanto à melhoria da imagem das lojas e à decoração das montras, à redefinição dos horários de funcionamento, nomeadamente.
Apostar nas acções de formação para os lojistas é, também, uma vertente que não pode ser descurada, sendo importante que os comerciantes (e seus trabalhadores) passem a ter alguns conhecimentos de vitrinismo e atendimento ao público, até que aprendam pelo menos uma língua estrangeira pois não podemos deixar de apostar na ligação do comércio ao turismo.
E para relançar a discussão penso que estas ideias serão suficientes. A partir destas e de outras que apareçam, estou convencida que muitas mais irão surgir.
Fica, então, o desafio: apresentem ideias para revitalizar o centro de Almada. E vamos discuti-las em conjunto para que possamos encontrar soluções exequíveis.
102 comentários:
Minda a zona pedonal so foi a gota que fez sair a agua do copo,existem toda uma serie de erros que se cometeram durante muitos anos,o principal problema e a falta de fixacao de empresas no conselho de Almada,e isso tambem e responsabilidade de uma camera,para alem de que todos os projectos comecam com muita forca e fica tudo a meio,voce veja o polis da costa da caparica foi um desastre,quem foi o hurbanista que projectou aquilo,nao tem a mais minima ideia de como funciona zonas de praia para turismo,nao fazia falta ir muito longe,bastava ter ido a Espanha que sao dos primeiros na industria do turismo no mundo.
Drogaria Central.
A maioria das pessoas vai discordar mas aqui vai:
Deveria ser recuperada a ideia dos mercados de rua. A elaboração em termos de projecto para um modelo de banca que se enquadra-se em termos paisagisticos na cidade, a atribuição de contratos de exploração a quem satisfizesse as condições.
O artesanato, as flores, as frutas, os queijos, os enchidos, as bijuterias, as roupas, os jornais e revistas, os livros, os cachorros quentes, enfim, um bazar de rua que traria milhares de pessoas ao centro da cidade, criaria dezenas de postos de trabalho e rejuvenescería totalmente a cidade.
Mas, sei que alguns comerciantes estariam reticentes por cegueira a uma iniciativa deste género. Lembro que há alguns anos atrás, os comerciantes clamavam contra aquilo que chamavam a concorrência desleal que a praça dos ciganos na Sº. João Batista fazia a quem alegadamente pagava impostos, a czarina aproveitou a boleia e correu com eles para o feijó, verdade que as consequências foram um desastre, os milhares de pessoas que todos os dias vinham à praça, deixaram de vir e, todos os comerciantes perderam mais do que ganharam.
Claro que têm que haver regras mas, as coisas bem feitas como se vê em cidades espalhadas pela Europa, só tería beneficios.
Oliveira
Conforme solicitado pela Minda, vou apresentar as ideias que tinha deixado no outro post:
Sendo Almada um cidade com um polo universitário e tecnológico de valor reconhecido, uma solução para trazer vida ao centro da cidade era criar forma de alojar no centro da cidade os estudantes e os investigadores que estão deslocados. Aproveitando a rede do metro que "até" liga o centro da cidade ao polo universitário. Confesso que não sei como está o parque habitacional em Almada, se há muita disponibilidade ou não, mas parece-me que haverá muitos prédios velhos e desabitados. É obvio que não se pode é pedir as "anormalidades" de valores de rendas, mas aì a câmara poderia ter um papel fundamental, apoiando os proprietários com maior dificuldade ou até assumindo a recuperação e posterior exploração desses imóveis.
Outra ideia era criar forma de o comercio local estar aberto até às 23h. Porque razão as pessoas vão para o Forum Almada e não ao comércio local? Porque quem trabalha não tem horários compativeis com o funcionamento do comércio local que encerra às 19h. A essa hora as pessoas estão a chegar a casa. O que resta? As grandes superficies. Como é que se faz isso? Pois não sei... mas é uma ideia. Se fizerem um inquérito às pessoas que "dormem" em Almada(pois trabalham em Lisboa e arredores), com certeza que serão desta opinião.
Só estas duas ideias poderiam ajudar a dinamizar o centro e a dar vida à zona pedonal.
Espero que este espaço agora criado seja o principio da ajuda para a resolução do problema. Porque, muito sinceramente e sem qualquer tipo de intenção pró-camara, a zona pedonal está de facto um espaço agradavél. Assim consigamos dar-lhe vida...
Fui ler os comentarios zona due nao e,e a dois comentarios que sao enteresantes Rui Rocha e Dias,Rui claro que Almada velha tem predios devolutos,por exemplo porque o museo das filarmonicas que se quere instalar na Capitao Leitao nao se incopora no museu da cidade que teria mais sentido e ai fazer um edificio para estudantes,ao lado deste tambem a o edificio da antiga Singer que teve que fechar por falta de condicoes,tambem se podia fazer o mesmo uma vez que os dois edificios estao pegados,esta e uma boa sugestao.
peco desculpa por escrever sem acentos porque estou a escrever com um teclado em Castelhano.
Drogaria Central
Sr. Oliveira, belíssima ideia, a dos mercados de rua.
Dra. Ermelinda, a acrescentar às suas propostas, há uma acção que compete ao Município, que é assegurar a limpeza e a integridade do espaço público, bem como o controlo de pombos. Ninguém gosta de passear em ruas sujas, deterioradas e vandalizadas. Um aspecto em que insisto há anos, designadamente com propostas concretas em sede de Assembleia Municipal e discussão de Orçamentos.
Por outro lado, tenho uma ideia que pode ser ousada, mas exequível. A zona central de Almada é muito ventosa no inverno e demasiado quente no verão. Dever-se-ia avaliar a possibilidade de cobertura parcial e climatização, tornando-se o espaço público mais convidativo e promovendo o usufruto de esplanadas.
As ideias são como as cerejas... ou serão as conversas? Lol... Não interessa...
Pegando um pouco na ideia do Oliveira, que me parece excelente (tenho um exemplo vivido na Alemanha, onde os estabelecimentos funcionavam juntamente com as bancas de rua, e muito bem), parece-me no entanto ser uma ideia mais sazonal, que se aplicaria, regra geral com boas condições climatéricas. Bem sei que o nosso pais tem condições optimas mas nós, portugueses, somos comodistas e se o tempo não tiver bom...
Outra ideia era modernizar o mercado muicipal do centro de Almada, dotálo de melhores condições para quem vende e para quem vai comprar, designadamente nas condiçoes de acesso a cargas e descargas e fomentar meios para que os visitantes/clientes, se desloquem sem viatura própria, aproveitando os novos parques de estacionamento e "oferecendo" quer o valor do parque, quer o bilhete do metro, seja em descontos em compras seja em bilhetes a tarifa insignificante.
Na rua Carvalho Serra, a quatro casas de rc, que arderam a uns anos,se podia promover a instalacao de um hotel,uma vez que nao esta projectado nenhum hotel na parte velha da cidade,e isso sim que seria uma mais valia para esta parte da cidade ,uma vez que por detras destas casas, a uma casa para venda na Bernardo Francisco da Costa e mesmo teria entrada pela mesma rua.
Uma óptima ideia. Parabéns!
E deixo aqui apenas uma ideia solta:
Realização regular de espectáculos de rua, a horas diferenciadas do dia.
Em locais estratégicos (Praça S. João Baptista, Praça do MFA, Jardim Alberto Araújo, por exemplo – e existem muitos mais).
Bastaria a CMA, ou a JFA, disponibilizarem um pequeno palco (apenas uma estrutura elevada do piso alguns centímetros para demarcar o espaço, quiçá um toldo para proteger do sol…) e a aposta seria na colaboração mais ou menos formal com as muitas associações culturais da freguesia e do concelho de Almada.
Elaboração de uma agenda própria das animações de rua (poesia, teatro, música, dança) com divulgação online e cartazes afixados nas montras dos estabelecimentos, assim como promoção na imprensa local e nas outras publicações oficiais do município.
Aqui fica o meu contributo:
Requalificação do mobiliário urbano.
Mais limpeza do espaço público.
Incentivos à instalação de lojas âncora.
Apoio financeiro municipal à remodelação dos estabelecimentos.
Recuperação imobiliária para arrendamento jovem.
Isenção de pagamento de estacionamento durante uma hora para visitantes.
Rede de transportes públicos transversais tendo o MST como principal eixo estratégico.
Gestão do espaço urbano delimitado como se fora um condomínio, para uniformização de regras.
Apoio à criação de empresas de inovação que explorem novos nichos de mercado e possam mobilizar turistas.
Espero que possa ter sido útil.
Já se podem pôr escaparates muito bem arranjados, que na atualidade já existem e em grande quantidade, enquanto não se atriga e se fixe populacao jovem, serviços e empresas ao centro de Almada continua a ser uma cidade morta.
Como se faz isto ? Falando muito seriamente com a CMA, para ver que modelo de cidade quer e ver que ajudas se podem conceder para remodelagens de morada, alugueres e outros. Em Portugal já temos cidades que o estan realizando.
Porque gosto e frequento o Almada Forum:
É fácil estacionar. É fresco no Verão e temperado no Inverno, não se apanha chuva. Está limpo. Há muito comercio. Encontra-se gente e gente conhecida. Há pequenos espectáculos, apresentações de livros, etc. na FNAC.
E no centro de Almada não poderia haver tudo isto também?
Será que não se pode fazer com que o centro de Almada, deixe de ser no Almada Fórum e regresse ao seu local?
Se os cidadãos o exigirem isso acontecerá.
Este “brain storming” está a contribuir para isso.
Manuel Barão
Reabilitando grandes predios que há e que eram antigas colectividades hoje fechadas ou falidas para criar salas multicines com diversos horários.
Outra ideia...
Trazer a agenda cultural também para o centro da cidade. Hoje o programa cultural de Almada é vasto e diversificado, mas acontece em grande parte, fora do centro. Acho que poderia ser realizado nas outras freguesias conforme acontece agora, mas também poderia ser trazido para a zona pedonal e Almada velha. Também é preciso divulgar, porque como exemplo, sei que existe muita actividade cultural e desportiva mas não sei onde, nem quando...
Esta actividade dinamizaria o comercio local. Agora também compete aos comerciantes, numa situação destas, dar resposta à solicitação, porque uma coisa não pode ser dissociada da outra. Sem actividade não há comercio e sem comércio não há actividade. Não faz sentido criar esta dinamica se não houver serviços que o complementem. Daì a minha proposta do comercio aberto até às 23h... ou mais... Há cidades europeias em que algum comercio está aberto 24h.
Sera que camera esta enteressda em todas estas sugestoes,porque quem tem o poder para fazer tudo isto sao eles, e ate hoje nunca fizeram nada para modificar a criacao deste deserto,e a ecalma,e a reducao drastica do estacionamento dentro da cidade,ou tudo isto foi provucado em beneficio do grande forum Almada,pois esta e uma questao que nos temos que por,para nao andarmos a perder tempo e dinheiro,me refiro aos comerciantes.
A minha grande ideia e juro que e verdade para mudar Almada, é mudar os atuais dirigentes da CMA e quanto antes melhor. Não vêem, não ouvem. Não disse o presidente na ultima Assembleia Autárquica, que a culpa da desertificacion de Almada e morte do comércio e a cidade é do governo e da crise ? Curiosa resposta, quando todos sabemos que este Natal o Forum se rompia pelas costuras e muita gente tinha que dar a volta já que não conseguia estacionar. Crise ou uma cidade arruinada por incompetência autárquica ?
Nao me critiquem pelo meu comentário, a minha verdadeira ideia para ou centro de Almada é esta e a cada pessoa é livre de ter as suas ideias, comprovem com o passo do tempo que por muitas ideias cheias de boa vontade e maravilhosas, que em Almada com este poder autarquico, não muda nada. Vamos esperar um ano e não esqueçam... despues falamos do que mudo.
Se, já se que o que esta CDU pratica em Almada é a dependência por via do miserabilismo, isto é, quanta mas miséria e cinzentismo melhor, umas ajudas por ali e outras por otro lado, e já tem o voto resolvido. Grande pequenez mental.
Vou explicar-lhes a diferença entre Almada e uma cidade espanhola que conheço bem, Cordoba.
Cordoba é governada pelo Partido Comunista desde Espanha mudo da ditadura à democracia. Nesta cidade vive muita gente com dinheiro devido ao latifundio agricola e por incrible que pareça continuan a votar neste partido, por que ?
A resposta que o povo oferece desde o mas rico ao mas pobre, é que a cidade, que estava morta, volvio a ter vida, foi arranjada, embelezada, cheia de comércio, gente jovem e hoje em dia é uma cidade compacta,limpa, comoda e vibrante para ser vivida.
Esta CDU, não se dá conta que nada tem que ver a miséria com o voto e que quanta mas vida e mas empresas, escritorios etc, uma cidade tem mas impostos arrecada e melhor distribucion pode realizar já que não é só o cidadão quem tem que pagar, já que as empresas tambien o fazem, ademas de criar muitos postos de trabalho.
O povo vota o bem feito, com indepedencia da cor politica.
http://www.dailymotion.com/video/x1nota_palermomercato-porta-carini_travel
Oliveira
Caro Oliveira,
eu por mim acho excelente... e a ASAE????
(era só uma piada)
O que fazer com o centro de Almada?
Temos o problema da falsa zona pedonal que é preciso resolver.
Aprecio a sugestão de dar vida ao centro da cidade, com animação, mas para isso existe uma situação muito complicada que é uma linha férrea sem nenhuma protecção.
Quem iria passear para o centro da cidade com os filhos, sabendo que ao lado passa um comboio?
Acho que a solução passará sempre por dar a "volta" à zona pedonal e à falta de protecção do trajecto urbano do comboio.
Resolvidas estas duas equações, a animação de rua e a criação de mercados (temáticos, p.e.)poderiam ser a solução.
Carlos Alberto
Ermelinda
Bom começo, nada como discutir ideias.
Acho que não concordo com nenhuma, mas a pluralidade é sempre positiva.
Sobre Almada, há uns anos tinha próximo uma empresa forte, uma geração saída de uma revolução, e várias escolas no centro.
Entretanto os bares passaram a ser nichos de alguns grupos, como os de Almada velha, mas que na mentalidade dominante (lá no bloco deve ter ainda muitos dos defensores da liberalização das drogas), levou alguns pais e muitos jovens a rumarem a Lisboa.
Na cidade ficaram a viver e envelhecer as pessoas que lá estavam, a vida que havia mudou, e claro que o fórum veio mudar ainda mais.
Pensar em voltar para trás é irreal, e tem pouco a ver com a arrumação urbana.
Há uns anos os jovens iam da Piedade para o central a pé, naturalmente, hoje isso não acontece.
Se me permite, para o futuro temos de pensar de forma diferente, querer que seja o que foi não faz sentido.
Até logo
Uma das sugestões que faço em complemento ao que já li neste blog:
Incentivo a lojas ancora e comerciantes em geral:
Isenção de taxas nas mudanças de uso, ampliações, etc e isenção de pagamento de defice de estacionamento (ronda os 30000€ por lugar - parece-me das taxas mais injustas para quem quer ajudar o comércio local (muitos dos comerciantes desistem quando sabem dos valores a pagar);
Incentivos monetários por parte da CMA para quem quiser remodelar e modernizar lojas (deve ser criado regulamento próprio, simples e transparente de modo a que toda a gente saiba as regras destes incentivos);
Almada acabou por completo depois das obras. Sugestão: Abertura da avenida, lugares de estacionamento de rua de forma a ser fácil sair com pessoas de idade e crianças sem sofrer as intempéries do tempo. Vejo esta realidade como primordial, seguida por todas as outras já apresentadas por outros neste capitulo.Moro na Aroeira e muito teria para dizer mas respeito o tema: ideias para o centro de Almada.
Vou dizer o que ouço da parte de amigos e moradores da minha zona:
Ir a Almada é uma confusão depois das obras que fizeram... Para se comprar umas meias tenho que por o carro no parque, pagar e andar debaixo de chuva ou á torreira do sol... para se ir a um sitio determinado tem que se dar voltas e voltas e ainda pago multa... a circulação deixou de ter lógica... A continuar assim qualquer dia já não há lojas...Almada é um labirinto... é uma confusão..etc.
Churchill
Não consegui perceber qual a sua ideia para o futuro do centro da cidade.Percebi que também sente que temos que melhorar e construir um futuro diferente, o problema é como?
"Há uns anos os jovens iam da Piedade para o central a pé, naturalmente, hoje isso não acontece."
Os jovens já há alguns anos têm tido oportunidades de locais que podem funcionar como exemplos: Bairro Alto, zona castiça e antiga explorada por bons bares e menos bons, abertos até de madrugada com parques de estacionamento exteriores à zona mas as características da zona chama a juventude. 24 Julho, cheia de bares, zona menos castiça mas cheia de estacionamento, também com bares de todos os géneros. Tanto num local como no outro os jovens andam a pé. É preciso criar e condições. Existem alguns bares de prestígio em Almada mas com os horários a que são forçados a encerrar e com a falta de estacionamento estão a pensar passar para Lisboa. Para se ter zonas de alguma coisa têm que ser criados atractivos e condições, só restrições resulta no que está.
AO CHURCHILL
Já cá faltava o churchill ou antes António Silva, não percebe nada não sabe nada e vem chatear todos porcaria.
Oh homem vá dormir e deixe que todos discutam e opinem algo concreto.
Como vê o blog da Minda é excelente e construtivo.
Vá fazer companhia à Sandra Ramos.
Peço desculpa pela intormissão, mas por favor, não entrem no insulto, e no que diz que não sei o quê... e que tu és isto..., etc, etc, etc.
A Minda (um pouco desafiada) tentou criar um espaço para a apresentação de ideias para o centro de Almada. A coisa começou bem, não venham agora destabilizar...
Vamos tentar manter o âmbito deste espaço.
Só registo uma coisa... A Minda ainda não se pronunciou desde a criação do espaço. Como fomentadora do blogue, era bom que o fizesse.
Anónimo dia 5 às 15:22
Para mim o "centro" de Almada é que deixou de ser onde era e eventualmente passará para outro local, quem sabe a zona Ribeirinha revigorada, onde há ainda a oportunidade de criar hábitos, para uns, e o Parque da Paz (se cabe lá um campo de futebol tb podem construir restaurantes e bares panorâmicos), para outros. A Renovação e a Fonte Luminosa são agora locais de passagem.
"uma mãe ..."
O Bairro Alto é mau, pois o que se passa é que deixou de ser possível viver lá, pelo barulho normal das pessoas a entrar e sair de locais de diversão.
As Docas sim, e o Gingal podia bem encaixar nesse perfil. Os estacionamento de Cacilhas podiam servir de dia para umas pessoas e à noite para outras.
Carlos Manuel
O António Silva que conheço é dos filmes antigos, grande actor.
Os seus desvarios infelizmente nem piada têm.
Até logo
Só em Almada foram tiradas as condições que continuam a existir em todos os outros locais, então eu prefiro ir onde paro o carro á porta. Foi assim que sempre nos habituaram. Mudar leva o seu tempo e é preciso civismo da parte do publico (o que não acontece em dois dias, levará muitos anos) e que os locais que adiram a uma modernização tão brusca tenham sido devidamente organizados e arranjados. Deveria tentar-se a pedonalização em pequenas áreas espalhadas por todo o conselho e não só num sitio tão bruscamente quando em todos os outros podemos funcionar como sempre. Para mim esta é a grande causa, logo a minha sugestão é tirarem o sinal de proibido que está antes do centro e deixarem uma faixa para carros ao lado do metro. Deixarem-nos parar e estacionar nem que fosse por uma hora.
Tem razão o sr Churchill na hipótese de a zona Ribeirinha e o parque da Paz para restaurantes e bares. Excelentes espaços.
Agora em relação ao centro de Almada ter deixado de ser onde era e ir passar para outro sitio, isso não sabia, seria escusado estarmos a pensar em ideias. Se sabe alguma coisa acerca da transferência do centro de Almada informe-nos pois ninguém foi avisado e estão muitos trabalhadores e muitas vidas em jogo.
Aviso:
Apenas para vos dar uma explicação.
Por motivos de índole particular, não tenho tido oportunidade (tempo disponível) para responder aos comentários aqui apresentados.
Todavia, penso fazê-lo no fim-de-semana (se amanhã não o conseguir fazer).
Entretanto, e desde já, agradeço a colaboração de todos.
Boa noite.
Mudar o centro de Almada…
Penso que muitos concordarão comigo que apenas será possível sem a CDU em Almada, mas muitos não concordarão comigo quando digo que com políticas de esquerda, seja no governo, seja nas autarquias, o centro de Almada não sobreviverá.
Deixem a iniciativa privada funcionar. Que a CMA deixe de ser tão burocrática e espartilhadora das iniciativas privadas, que existem e são muitas… Que a CMA não leve meses a avaliar os projectos de construção ou de alteração, pois assim não há empresário que resista.
Deixe a CMA de financiar as IPSS e outras instituições sem fins lucrativos, maioria das quais com dirigentes filiados no PCP, deixando assim de criar concorrência desleal com as empresas privadas… levando inclusive muitas delas a abandonar Almada ou a falir… penso em ginásios (GCS e afins), penso em escolas (AIPICAS e afins), penso em lares (Padre Ricardo e afins). Muitos dirão, mas estas empresas são importantes. Pois são, mas se fossem privadas estariam melhor geridas e contribuiriam com fundos financeiros para a CMA fazer o que lhe verdadeiramente compete.
Peço desculpa, pois desviei-me do tema central.
Aqui ficam algumas sugestões que podem e devem ser promovidas pela CMA, o resto virá com os privados, sejam criadas as condições, motivações e incentivos, que eles virão.
- Concordo com os mercados de rua temáticos, já sugeridos, desde que regulamentados e sem aquela coisa de “ajudar os coitadinhos”, das associações, das escolinhas, etc. que sejam mercados com comerciantes a sério com vontade de fazer negócios, pois só assim serão apresentados produtos ou serviços que as pessoas quererão comprar;
- Promover a fixação de lojas ancora, que muitos dizem mal, mas todos lá vão, as FNAC, as ZARA, os Macdonalds, El corte inglês, etc., nem que para isso lhes sejam dados, pela CMA, benefícios especiais. Pois atrás destas virão outras empresas menos conhecidas, mas igualmente importantes;
- Cultura, cultura, cultura, nas ruas, nos cafés, nas esplanadas… existem várias cidades que pagam aos artistas de rua (malabaristas, estátuas, pintores, palhaços, etc.) para trabalharem. Aqui fica a sugestão: abrir um concurso público para os artistas de rua se candidatarem a executar as suas artes, sendo escolhidos os melhores e com mais provas dadas.
- Tecnologia: promoção de eventos ANUAIS de cariz tecnológico, eventualmente com a fct, alguns exemplos: concursos/competições de robots (atraem milhares de pessoas), eventos mutimedia (porque não uma comemoração do 25 de Abril com um espectáculo multimédia, em vez do fogo de artificio, sendo uma opoção menos poluidora); etc.
Enfim, muito mais haveria a dizer, haja vontade de trabalhar…
Em suma, há a necessidade de colocar o centro da cidade na moda (e não a MODA, com desfiles deprimentes), ou seja, que seja cool vir a Almada. Neste momento não é cool, muito pelo contrário. Ir a Almada, e principalmente ao centro, é algo que actualmente “é para velhos”. (Nota. Existem muitos “velhos” mais cool que muitos “novos”)
Espero ter ajudado.
Mudar o centro de Almada…
Penso que muitos concordarão comigo que apenas será possível sem a CDU em Almada, mas muitos não concordarão comigo quando digo que com políticas de esquerda, seja no governo, seja nas autarquias, o centro de Almada não sobreviverá.
Deixem a iniciativa privada funcionar. Que a CMA deixe de ser tão burocrática e espartilhadora das iniciativas privadas, que existem e são muitas… Que a CMA não leve meses a avaliar os projectos de construção ou de alteração, pois assim não há empresário que resista.
Deixe a CMA de financiar as IPSS e outras instituições sem fins lucrativos, maioria das quais com dirigentes filiados no PCP, deixando assim de criar concorrência desleal com as empresas privadas… levando inclusive muitas delas a abandonar Almada ou a falir… penso em ginásios (GCS e afins), penso em escolas (AIPICAS e afins), penso em lares (Padre Ricardo e afins). Muitos dirão, mas estas empresas são importantes. Pois são, mas se fossem privadas estariam melhor geridas e contribuiriam com fundos financeiros para a CMA fazer o que lhe verdadeiramente compete.
Peço desculpa, pois desviei-me do tema central.
Aqui ficam algumas sugestões que podem e devem ser promovidas pela CMA, o resto virá com os privados, sejam criadas as condições, motivações e incentivos, que eles virão.
- Concordo com os mercados de rua temáticos, já sugeridos, desde que regulamentados e sem aquela coisa de “ajudar os coitadinhos”, das associações, das escolinhas, etc. que sejam mercados com comerciantes a sério com vontade de fazer negócios, pois só assim serão apresentados produtos ou serviços que as pessoas quererão comprar;
(continuação)
- Promover a fixação de lojas ancora, que muitos dizem mal, mas todos lá vão, as FNAC, as ZARA, os Macdonalds, El corte inglês, etc., nem que para isso lhes sejam dados, pela CMA, benefícios especiais. Pois atrás destas virão outras empresas menos conhecidas, mas igualmente importantes;
- Cultura, cultura, cultura, nas ruas, nos cafés, nas esplanadas… existem várias cidades que pagam aos artistas de rua (malabaristas, estátuas, pintores, palhaços, etc.) para trabalharem. Aqui fica a sugestão: abrir um concurso público para os artistas de rua se candidatarem a executar as suas artes, sendo escolhidos os melhores e com mais provas dadas.
- Tecnologia: promoção de eventos ANUAIS de cariz tecnológico, eventualmente com a fct, alguns exemplos: concursos/competições de robots (atraem milhares de pessoas), eventos mutimedia (porque não uma comemoração do 25 de Abril com um espectáculo multimédia, em vez do fogo de artificio, sendo uma opoção menos poluidora); etc.
Enfim, muito mais haveria a dizer, haja vontade de trabalhar…
Em suma, há a necessidade de colocar o centro da cidade na moda (e não a MODA, com desfiles deprimentes), ou seja, que seja cool vir a Almada. Neste momento não é cool, muito pelo contrário. Ir a Almada, e principalmente ao centro, é algo que actualmente “é para velhos”. (Nota. Existem muitos “velhos” mais cool que muitos “novos”)
Espero ter ajudado.
Por acaso estou espantado com tantas ideais para ALMADA, é pena que sejam ideias de merda porque não são acompanhadas com suporte financeiro e estudo económica , vocês devem ser daqueles que não pagam as contas e vivem acima das possibilidades `espera de um milagre divino.
Também acho muito dificil que qualquer coisas mude em Almada com os actuais inquilinos da Rua Capitão Leitão.
Já li muitass ideias, que embora sem estudos de viabilidade poderiam me parecem tr pernas para andar.
E já agora tudo o que CMA fez até hoje,para transformar a cidade neste deserto, não foi precedido de estudosd? Pois é...
Drogaria Central,
Concordo inteiramente.
O problema da desertificação da cidade e da decadência do comércio local não é de agora.
Vem de há já muitos anos. Tem a ver com a falta de um projecto integrador e da ausência de programação atempada por parte da autarquia. Mas também tem a ver a inércia e acomodação da associação de comerciantes.
Oliveira,
A ideia dos mercados de rua é bastante interessante.
Claro que teria de haver um regulamento com regras claras e transparentes. Assim como seria necessário proceder ao respectivo enquadramento de funcionamento em função do restante comércio para não criar conflitos e potenciar a uma dinâmica de interactividade que beneficiasse todos.
E obrigada pelo vídeo.
Rui Rocha,
Acho excelente a sua ideia de trazer para o centro os estudantes universitários.
A CMA, com os parceiros adequados, bem poderia aproveitar e recuperar alguns imóveis para residências estudantis.
Assim como considero que é fundamental a autarquia optar por uma política social de habitação que preveja a recuperação de imóveis para alojamento de famílias carenciadas (nomeadamente casais jovens) em vez de continuar a apostar na construção de habitação social de raiz, podendo dinamizar e rejuvenescer o centro da cidade e, assim, contribuir também para a dinamização do comércio local, que deveria rever os seus horários como propõe e eu concordo.
E também concordo com a necessidade de modernizar o mercado municipal, podendo estudar-se, até, a possibilidade de um horário mais alargado nomeadamente das lojas.
Fernando Pena,
Concordo inteiramente consigo.
A limpeza é fundamental. Assim como a manutenção do mobiliário urbano.
E essa ideia da cobertura parcial de algumas ruas, criando um ambiente mais propício ao passeio e à estada, acho-a deveras interessante.
Anónimo de dia 5, 11:25h
De facto, uma coisa que nunca entendi foi o facto de Almada não ter um único hotel no centro da cidade. Nem sequer uma residencial.
Também concordo inteiramente consigo: a instalação desse tipo de equipamento seria uma mais valia importante na dinamização do núcleo histórico.
Paulo Miguel,
E nessas actividades nem sequer seria necessário gastos extraordinários. Bastaria ter os contactos certos e programar a agenda em colaboração com as associações locais contribuindo, ainda, para promover os artistas da terra.
Carmen,
São muitas pistas (e bastante interessantes) para desenvolver estudos sérios.
Assim queira a CMA.
Anónimo de dia 5, 12:16h
Em Almada faz falta uma verdadeira política sobre que modelo de cidade e que formas para evitar a desertificação dos núcleos consolidados, rejuvenescer o tecido demográfico e revitalizar o comércio.
Manel,
Claro que no centro da cidade também poderia haver toda essa animação que existe no Almada Fórum.
Só não há porque a autarquia o tem impedido e, verdade seja dita, a associação de comerciantes se mantém indiferente. Porquê? Não sei.
Por isso é necessário que as pessoas comecem a ser mais participativas e a exigir que a sua cidade volte a ter vida.
Anónimo de dia 5, 12:20h
Uma hipótese a pensar.
Interessante seria, também, a criação de um centro polivalente para sediar as associações culturais que não têm espaço próprio, com um centro de recursos comum, uma sala de exposições e um auditório de utilização por escala.
Anónimo de 5-1, 15:24h
Bem gostaria de lhe dizer que a CMA iria aproveitar algumas destas ideias. Mas duvido.
Mas isso não impede que as apresentemos e que até as possamos fazer chegar à Presidência.
Se formos persistentes haveremos de conseguir chamar a atenção.
Anónimo de dia 5, 17:24h
Se calhar essa será mesmo a ideia principal.
Mudando os governantes autárquicos se calhar muitos projectos poderiam avançar de imediato.
Vamos lutar para que isso seja possível. Até porque estes já lá estão há demasiado tempo e isso cria vícios terríveis.
Anónimo de dia 5, 17:47h
Essa é, também a minha opinião sobre o comportamento da CDU na gestão autárquica: alimenta a política do miserabilismo. E penso que são dispensados mais comentários.
Carlos Alberto,
A linha do MST é um obstáculo ao efectivo usufruto pleno da zona pedonal. Mas também o são os veículos que, afinal, por ali circulam como se não fosse nada.
Era necessário repensar a organização daquele espaço, da sua sinalização e das permissões de circulação.
Churchill,
Então e o que é “pensar diferente” na sua óptica?
Que ideias nos pode fazer chegar? É que dizer que não se concorda com nada do que aqui se diz não é nada. Há que apresentar outras sugestões para podermos reflectir sobre elas também.
Trabalhador:
Também considero que a CMA deveria ter uma estratégia de incentivo à fixação de lojas âncora. Mas para que isso aconteça há que melhorar o espaço urbano. Caso contrário ninguém quer instalar-se por aqui.
Anónimo de dia 6, 15:13h
A revisão do plano de mobilidade é fundamental para que se consiga dinamizar o centro da cidade. Mas, infelizmente, a CMA parece que não o pretende embora a circulação na cidade esteja um caos completo.
Uma mãe:
Disse e eu concordo “têm que ser criados atractivos e condições, só restrições resulta no que está”.
Andreia:
A mudança de mentalidades é o mais difícil de acontecer. É preciso uma educação continuada.
Concordo em que é preciso mudar o paradigma da utilização do transporte privado e incentivar a utilização do transporte público. Deixar a cidade ser de novo invadida pelos carros penso que não é solução. Mas há que pensar numa nova estratégia já que a actual não funciona.
Anónimo de dia 6, 20:28h
O Parque da Paz é um espaço verde de lazer ao ar livre e não foi pensado para ser uma zona de bares e restaurantes que podem existir noutros locais mais adequados e, na minha opinião, não fazem ali falta nenhuma.
Almadense,
Obrigada pelo seu contributo.
Tem muita ideias interessantes e o seu comentário ajudou bastante à reflexão pretendida.
Anónimo de 7-1, 13:07h
Escusa de utilizar linguagem desse tipo para se expressar.
Se não concorda diga-o sem ofender.
E quanto ao enquadramento financeiro das ideias aqui apresentadas não seja hipócrita.
Neste fórum pretende-se apenas uma troca de ideias e não a apresentação de propostas concretas com estudos de viabilização económica.
Ermelinda
Pensar diferente é deixar de procurar uma forma de fazer o tempo andar para trás.
Pensar diferente é procurar na cidade as futuras zonas vivas, e esquecer o antigo centro, que já não vai voltar a ser o que foi.
Pensar diferente é procurar adaptar o urbanismo às necessidades de quem lá está, ou de quem virá a estar, e não procurar soluções para o passado.
As pessoas que viviam nos bairros, nas marchas populares, já são muito poucas.
Os pais que deixavam os filhos ir para o central aos 15 anos já quase não existem, porque os jovens são diferentes, assim como a envolvente.
O que precisamos é de planear o futuro, com visão focada mais à frente.
Até logo
Churchill,
Olhar para o passado é continuar a insistir num modelo de desenvolvimento desestruturado que aposta numa cidade polinucleada quando isso já está ultrapassado (dizem os especialistas, não eu - aconselho-o a ler a Carta de Leipzig sobre as "Cidades Europeias Sustentáveis" no seguinte endereço: http://planbuildmanage.biz/~quintaci/wp-content/uploads/2008/01/leipzig-charta-adr-pt.pdf).
Além disso, por que razão o futuro não pode ser a revitalização dos centros urbanos consolidados?
Ermelinda
Irei ler com atenção logo que possa.
Sobre a questão, revitalizar centros consolidados, será raramente possível, e sempre com enormes investimentos.
Para mais numa cidade próxima de uma capital, será dinheiro deitado à rua.
Veja Lisboa, o Chiado está revigorado à custa de vários factores, com custos elevados. Mas a Baixa não, e os bairros típicos têm alguns nichos a sobreviver.
Compare isso com a vida do Parque das Nações.
Mas se a oferta de Almada for naquilo que as pessoas procuram, pode ter algum sucesso.
Lá para trás diz ser contra bares e restaurantes no parque da paz. Não entendo, acha mesmo que não é conciliável?, é que dessa forma ia ter outras pessoas a desfrutar do espaço.
Até logo
Minda a carta de Leipzig,foi uma recomendação dos ministros da CEE aprovada em 2007,e fala e muito bem, de tudo aquilo que passou em Almada,a descentralização de todos os seviços para a periferia,e chama a atênção dos governantes municipais para a desertificação dos centros das cidades,mas como você sabe aqui não aprendemos nada,não esta projectado no centro sul o edificio dos passos do conselho e serviços municipais.
Ermelinda
Li o texto, não concordo com muito do que pretende, é mais uma vez tentar fazer o futuro pelo paradigma perdido (o Morin que me perdoe).
Não há uma receita igual para todas as cidades, o que importa é saber inovar (com riscos e erros), e fazer novas cidades, com novas maneiras de viver.
Digo eu, claro.
Até logo
Churchill,
Revitalizar centos urbanos consolidados e investir na requalificação e reabilitação do património edificado não me parece que seja mais oneroso do que construir de raiz novas centralidades e dinamizá-las, ao contrário do que afirma.
Na sua óptica dever-se-ia deixar ruir o centro de Almada, quiçá para futuro museu arqueológico?
Anónimo das 12:16h
A CMA continua a apostar num modelo de planeamento urbano que sobrevive à custa da construção civil pois os ganhos são muito mais significativos na construção nova do que na renovação do edificado. Mais do que compromissos sociais parece que a CMA respeita o betão.
Ermelinda
É mesmo isso que penso, e nem sequer será para núcleo histórico, outra mania actual de considerar todas as coisas velhas como de interesse histórico.
A zona velha de Almada é quase toda isso, velha e sem o menor interesse.
E acho ainda muito bem que a CMA apoie as novas construções, pois essas são feitas de acordo com as regras, e pagam impostos. Pelo contrário, reabilitar velharias custa caro e só enterrar dinheiro em quem não paga nem pagou impostos. Ou seja, mais uma saloiada que agora está na moda, apenas para ganhar votos nas franjas de penduras do Estado.
Até logo
Li o artigo e vi o numero de comentários.
Tantos? Curioso fiquei!!
Cá para mim já vieram deitar as unharras de fora e insultar...pensei!
Comecei a ler e a envergonhar-me de tais pensamentos e a espantar-me por não haver os habituais "criticos negativos profissionais ao serviço..."
Parabéns a todos , há interesse por Almada não está é do lado do poder...
Há ideias fantásticas !
A praça de Almada com estacionamento e zona de cultura e lazer, seria a "framboesa" no topo do bolo.
Mas, em Almada os Senhores nem gostam de bolos nem de música, gostam sim de betão e dinheiro.
Bem Hajam
Churchill,
Nem tudo o que é antigo tem valor histórico. Mas também não deve ser desvalorizado só porque é velho.
Se a aposta na construção nova em detrimento da recuperação do edificado existente fosse a solução qualquer dia deixava de haver terreno disponível para o efeito e nem sequer haveria espaço para outros fins. Que ideia macabra essa.
Anónimo das 18:03h
Obrigada pelas suas palavras.
Ermelinda
Não vejo onde está a impossibilidade.
O que está velho e não tem interesse deve ser demolido, e depois construído de novo no mesmo local.
Como é que deixa de haver terreno disponível?
O que eu não entendo é querer recuperar a barracaria, como se fossem os Jerónimos, e ainda pago pelo Município (ou seja, pelos outros!).
Até logo
1º - Urgente rever o plano de mobilidade, com correção de alguns cruzamentos e abertura da unica avenida da cidade.
Repito:O centro desta cidade já contava com muitos anos sem manutenção nem reabilitação nem de imóveis nem de monumentos nem de ruas. Foram retirados todos os serviços,( Hospital,Policia,Edp,Tribunal,Etc. O centro foi sujeito a dois anos de intensas obras, a seguir retirou-se o estacionamento e bloqueou-se a única avenida que tinha lógica dentro da cidade criando-se uma zona pedonal( atravessada por um metro) mas sem uma paragem no meio da tal zona pedonal. Quando acabaram as obras era preciso ter-se pensado em condições para esta zona voltar a ser o que era. Tirar os carros mas deixar as pessoas não será assim? Mas sem serviços, sem estacionamento e por consequência sem pessoas o comercio fecha as portas. Se em todos os outros locais se pode passar de carro e há facilidade de estacionamento à porta, então porquê vir á freguesia de Almada? As queixas que se ouvem, umas mais bem ditas outras mais nervosas todas têm razão de ser. Só não vê que que a Freguesia de Almada não voltou a ter movimento quem não pensar com consciência. É hora de se apreciar a situação sem orgulhos. A alteração talvez num momento de não crise e com mais mais algum cuidado e prevenção, tivesse resultado mas assim como está é demasiado evidente. Vamos ser sinceros e deixarmos de agredir uma zona que somou a crise com a imposição de uma alteração que não resultou. Manter é destruir o resto. Repensar rápido é urgente.A nossa cidade já não tem centro (comercio, serviços, escritórios, pessoas, lojas de marca etc),como qualquer outra tem, está dispersa e isso não é bom para ninguém.
Em Ponte de Lima é a Cãmara que incita os municipes a apresentar novas ideias para a cidade, dizendo mesmo que porá em prática as melhores, respeito pelos eleitores!!
Aqui destroiem~se ideias, pessoas, vidas.
Não fosse haver bogues como este e viveriamos dentro de um muro:)
Passei ha dias na Capitão Leitão.
Até quase parei; Academia só serve para eventos do ou patrocinados pelo partido: Incrivel parece um edificio abandonado dos que vemos nos filmes da antiga URSS:o LINDO edificio dos Paços do Concelho parece que vai "fechar": A Policia que ali estava recuperaram o edificio e ...fechou.
Numa Rua inteira ex libris da cidade foi transformada em NADA.
Pertence a um país que não é este , faltam as especiarias para se poder identificar mais com norte de África.Porquê inventar se quase tudo está inventado. Copiem o que de bom se tem feito noutras cidades e revitalizar as cidades trás ganhos para todos e para vocês também Srs da CMA!Sejam humildes e honestos e oiçam os cidadãos!!
Sr Dias tem toda a razão, está á vista de toda a gente,com antecedência retiraram tudo de Almada
e por fim fecharam a única avenida da cidade e tiraram o estacionamento. Grande inovação numa cidade anteriormente não cuidada, despida de serviços e de manutenção urbana.Em todo o lado se pode ir de carro só ali é que não.Pobres moradores e estabelecimentos caíram numa armadilha sem darem por isso. Só pode ter sido de propósito, toda a gente vê, só a câmara e os amigos é que acham que está maravilhoso. Não refiro o PCP porque muitos também sentem que está errado mas estes não têm grandes postos na câmara, são gente que se preocupam com erros declarados e propositados.
Estimada Minda, antes de dizer que a nova asociação de comerciantes de Almada não faz nada, fale com eles e veja os impedimentos e estupidezes, por soberba que a CMA utiliza, esta CMA, só, como sempre, quer propaganda para sobreviver. Rogo-lhe que se ponha em contacto com a associação para falar.
Esta ideia pode não agradar a muitos comerciantes, mas pelo que vi no resto do país (Braga, Viseu, Barcelos ...) a única salvação será chamar as lojas âncora para o centro de Almada, tais como Zara, Mango, etc... A zona que conheço melhor - Braga - tem um centro histórico pedonal, com muitas lojas tradicionais, e estas lojas âncora, e tem um centro muito movimentado.
Reflexões: venho hoje Quinta-feira ensolarada, de dar uma volta por Almada e só me invade uma sensação de tristeza, apesar do sol, como esta cidade chegou a esta decadência ?
Só há idosos na rua, é um deserto.
Não há responsáveis políticos que respondam por
Sofia Barão a sua ideia é ideal, sou comerciante e creio que todos os comerciantes adoravam que isso acontecesse. O mais triste é que já várias lojas ancora foram contactadas e a resposta é o mais triste possível, por ex: Para Almada? Nem pensar, Almada não tem gente só tem dois carris.Outras que fizeram estudos de mercado responderam-me que seria a ultima cidade onde investiriam. É triste mas é uma realidade, o que fizeram de Almada.Cumprimentos
i.i.i.
será que a desertificação da rua de S.Pedro em Alfama é culpa da C.M.A.assim, como de Lisboa, da rua das lojas em Olhão,de Faro da Ruade Santa Catarina no Porto, na Guarda e infelizmente em todo o pais. Já viram a alegria que é andar no metro de superficie em Valencia ou em Sevilha. a haver algum problema está na má qualidade dos comerciantes, exceptos alguns a maioria está à espera de algum milagre. querem ainda mais ajudas , e preciso é ter lata
Sr zézinho aqui não se está a falar de ruas secundárias, o tema aqui é o centro de uma cidade, que em dois anos ficou sem visitantes. Os comerciantes são os mesmos de sempre, que sempre deram vida a esta cidade. já contabilizou as lojas de referencias que fecharam aqui e estão abertas noutro local? Será que depois do plano de mobilidade implantado os comerciantes ficaram todos estúpidos?
Um parque de estacionamento subterrâneo, por baixo do mercado de Almada e rua de Olivença com uma saída para o mercado e outra junto ao Dragão Vermelho. O parque subterrâneo com dois pisos ou três,em que o primeiro piso fosse para as carrinhas dos comerciantes do mercado, para os comerciantes que se vão abastecer ao mercado e para os comerciantes de rua, gratuito. No 2º piso e 3º piso subterrâneo seria para clientes, pago mas moderado.O mercado devidamente melhorado de forma a incluir mais pedras (postos de trabalho)e a ficarem com melhores condições, tanto vendedores como clientes. No mercado acrescentar mais um piso ou dois, que seriam para escritórios ou quem sabe outra ideia melhor, talvez a Loja do Cidadão. Assim e com parque subterrâneo a rua de Olivença seria muito bem personalizada pois tinham~se criado as condições necessárias com respeito a moradores locais e comerciantes. Muito importante a rua Bernardo Francisco da Costa ter só um sentido, ascendente ou descendente de forma a que do lado direito de quem desce se pudesse estacionar(de dia com parquímetro de noite para moradores), assim estavam respeitados os comerciantes e moradores locais.A rua de Olivença devidamente e graciosamente arranjada. estas alterações têm como principio respeitar quem habita e quem trabalha naquele local e respeitar o tradicionalismo da zona.A avenida desobstruída, com estacionamento e a rotunda da MFA com circulação afim de se poder contornar (aliviava a grande confusão de transito na cidade. Voltar atrás seria tirar o metro e esse estou convencido que quando tiver mais linhas vai ser muito benéfico, agora remediar o transito, numa época de grande crise, em beneficio desta cidade que está vazia de alegria e de vitalidade é sem dúvida um reparo com muita inteligência e vai proporcionar muitos mais postos de trabalho.
RECTIFICO; Assim e com parque subterrâneo a rua de Olivença seria muito bem (personalizada)queria dizer PEDONALIZADA, pois tinham~se criado as condições necessárias com respeito a moradores locais e comerciantes.
Mercado San Miguel en Madrid, sem mais comentarios:
http://11870.com/pro/mercado-san-miguel/videos/a38cb4b4
http://www.google.com/images?hl=es&xhr=t&q=mercado+san+miguel&cp=8&rlz=1R2ADRA_pt-PTPT372&wrapid=tljp1296299198296014&um=1&ie=UTF-8&source=univ&ei=xPNDTfW8JJCJhQfzxLHRAQ&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=3&sqi=2&ved=0CC8QsAQwAg&biw=1021&bih=663
Mercat La Boqueria, Barcelona:
http://www.google.com/images?hl=es&xhr=t&q=la+boqueria&cp=5&rlz=1R2ADRA_pt-PTPT372&wrapid=tljp129629985915607&um=1&ie=UTF-8&source=univ&ei=XPZDTfvEOYOzhAeOnfDMAQ&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=4&sqi=2&ved=0CD8QsAQwAw&biw=1021&bih=663
Mercado Puerta de Toledo, Madrid:
http://www.mercadopuertadetoledo.es/tiendas.html
Fotos diversos mercados e agora comparem a miséria que temos em Almada.
http://www.google.com/images?hl=es&xhr=t&q=fotos+mercado+central&cp=15&rlz=1R2ADRA_pt-PTPT372&wrapid=tljp1296300672062018&um=1&ie=UTF-8&source=univ&ei=IPpDTbC0N42whQee9NzcAQ&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=3&sqi=2&ved=0CDIQsAQwAg&biw=1008&bih=663
Pobre Almada...Vejam, para pelo menos sabermos que existe.Pesquisei na Internet estes dois endereços de mercados, recomendados pelo anónimo 29-01 às 11h 34m
http://11870.com/pro/mercado-san-miguel/videos/a38cb4b4
http://www.mercadopuertadetoledo.es/tiendas.html
e realmente fiquei surpreendido com o que se faz noutras cidades em prol da vida na cidade e o que foi feito em Almada. Nem era preciso tanto... e se calhar a autarquia nessas cidades é mais pobre que a nossa mas investiu e defendeu o tradicional modernizando-o, com parque de estacionamento, com comodidade,bem no coração das cidades, criando postos de trabalho. Isto sim é cultura bem aplicada.
Portugal sofre uma grande crise, em Almada também só que tem outra crise: retiraram todo o movimento (pessoas) em nome da modernidade e do ambiente. Almada está velha, a cair,sem ninguém, não tem centro,não tem dinâmica, não tem empresas, não tem novos postos de trabalho, perderam-se postos e postos de trabalho. Agora só há espaço livre, parece um campo de futebol vazio. Só esta cidade é que está neste estado. QUE VERGONHA
Interessante esta iniciativa e mais estou muito admirado por num tema de um blogue a maior percentagem estar a falar de uma forma construtiva e elevada, fora dois ou três comentários um pouco frustrados,mas também é normal. Parabens
Sugestão: desmanchem, retirem a maioria das inovações que fizeram em Almada.
O excelente teatro de Almada peguem-lhe e situem-no num espaço visível e de fácil acesso, por ex Centro Sul num espaço aberto,em vez de nesse espaço projectarem mais um descalabro e afronta para a cidade. Claro é impossível, mal empregado teatro encafuado.
Reponham o transito como estava e coadunem-no com o metro, pois em Almada antes das inovações nunca houve problemas com escoamento de transito, nem filas, e hoje há.
Reponham o estacionamento de rua que havia e ponham os automóveis a circularem ao lado do metro. Existe espaço mais que suficiente para metro, uma faixa de carros e uma para estacionamento.
A seguir fazer grande publicidade a estas alterações e aos parques que agora sim já funcionam, e trazer gente para dar vida a esta Almada de sempre viva e agora morta.
Uma vez a cidade mais ou menos como estava mas com metro e com parques vamos melhorar todos os imoveis devolutos e pôr a cidade graciosa e convidativa.
Então aí são as próprias pessoas que começam a voltar a Almada, são elas próprias que começam a pôr o carro nos parque com sensibilização, os moradores ficam felizes, o comercio começará lentamente a funcionar e a melhorar com o incentivo de ver mais gente e passarem a acreditar, jovens vão ter vontade de pegar em estabelecimentos agora entregues a idosos e abre novo comercio, lojas ancora vão interessar-se.
Passados uns anos criar-se-ão pequenas zonas pedonais, o metro com mais linhas, as pessoas começam naturalmente a vir de metro.
As inovações têm que ser pensadas de forma a respeitar os cidadãos que estão no local e não só pensar com arquitectos e engenheiros. Tudo se atinge mas não é á força nem passando por cima de vidas.
Escrevi com respeito a todos
Tenho a sensação que há grande propósito em desertificar o centro da cidade de Almada. Talvez gostem de viver no campo e queiram passar Almada a Vila e depois talvez a Aldeia. É anedótico o silencio da autarquia perante o despejo que foi feito numa cidade que tinha tudo para estar a competir com as melhores. CULTURA em cima do VAZIO. ZONAS PEDONAIS sem PESSOAS. Será que Almada teve ordem de despejo?
A unica solucion para Almada é que a CDU, saia desta cidade. Esta demonstrado que todo o que toca morre, é puro veneno para o desenvolvimento positivo.
Agora toca ver a morte de Calcilhas com a pedonalização de Candido dos Reis.
Querem ver umas fotografias do que e uma rua pedonal em Málaga ( Rua Larios )
E igualcinha que em Almada.
Passem e vejam:
http://www.google.com/images?um=1&hl=es&rlz=1R2ADRA_pt-PTPT372&biw=1021&bih=663&tbs=isch%3A1&sa=1&q=foto+calle+larios&aq=f&aqi=&aql=&oq=
Engraçado depararmo-nos comparações (informações)feitas pelos nossos autarcas,entre Almada e cidades internacionais . Enquanto não houver consciência do que se fala por parte de quem decide, é um beco sem saída. Comparar Almada a metrópoles como Londres e Copenhaga é assustador. Por mais que os objectivos possam ser os mesmos, os meios nunca o serão. Por mais que nessas cidades se isolem bairros inteiros aos automóveis, falamos de METRÓPOLES, com estacionamento abundante [privado e não] nas zonas mais residenciais e comerciais, com centenas de centros urbanos [habitacionais, logísticos, comerciais, educacionais], com centenas de veias por onde as pessoas, transportes públicos e sim, os automóveis também, circulam e gerem essa noção de movimento/deslocação, mais ou menos autónomo, que ao conceito de CIDADE também pertence. É tudo uma questão de proporção. Em Almada cortaram a única artéria que geria uma imensidão dessa movimentação urbana, repito: A ÚNICA. Já anteriormente sendo o estacionamento um tema complexo em Almada, depois de pedonal passou a ser catastrófico [em zonas residenciais!]
Para quem fala da associação dos comerciantes que não esta a fazer nada vejam o blogue da associação dos comerciantes www.almadanarua.blogspot.com teem lá umas cartas interessantes será que tiveram resposta? Posso afirmar que não. E ainda por cima faço aki uma pergunta se o natal a animação deste ano transacto foi feito por kem? Associação de comerciantes sem nenhum cêntimo da CMA a câmara só deu autorização para se realizar a parada de Natal com Os bombeiros de Almada. A sério vão dar uma vista de olhos no blogue da associação o ke parece da Câmara ke faz não é mas sim da associação
Amigo Dias,não era o senhor vereador Matos que comparava as esplanadas da praça da renovação a qualquer esplanada de Paris,temos que dar uma certa desculpa aos senhores vereadores,de vez em quando tambem teêm o direito a ir de copos.
Caros colegas, tenho uma loja na Capitão Leitão,chama-se Drogaria Central,é das poucas lojas desta cidade,onde quizemos manter uma historia de 85 anos quer na sua decoração quer no seu perfil de loja antiga,e tambem com muitos artigos que fazem parte deste nosso pais, durante estes ultimos quatro anos com todas estas modificaçoes na circulação e a maldita ecalma perdi um 7o% dos meus clientes, o comercio ou qualquer actividade economica numa cidade, nunca funciona com uma cidade vazia,por parte da CMA nunca entenderei qual foi o pruposito de todas modificações sem logica nem sentido,e me faço uma pergunta quantos postos de trabalho se perderam e quantos se vão perder,quantos negocios mais terão que fechar para que esta camara se dê conta de todas estar alteraçôes deixaram a cidade vazia de pessoas?
16 de Fevereiro de 2011 10:10
Sera que a CMA esta enteresada em modificar algo
A minha ideia para dar a volta à situação à que chegou Almada e o seu comércio, é simples, acabar com tanta diplomacia e gaitas várias ( Almada Fashion, Stop Market, etc) que nada reportam ao nosso comércio e se muita publicidade gratuita à Emilia que se passeia como uma rainha nas inaguraco~es, estar unidos para sair em massa a manifestar a nossa ruína e descontentamento à rua, preferivelmente à porta dos Paços do Concelho.
Hoje mas que nunca podemos comprovar que com as ditaduras de 30 anos nas que alguns vivem como príncipes é a única maneira de acabar.
Ou é que também nós temos medo ou rabos de palha ???
Com uma cidade a gemer e terem orgulho de um prémio que só condecora quem lá tem o nome. Que vergonha. Sádicos, verem uma população a sofrer sem condições e continuam a alimentar o seu ego com o sangue dos outros. Pequenez com necessidade de coroa de louros. Almas com conhecimento de causa, com conhecimento das queixas e de nada serve.ATITUDE FASCISTA.
Pobres comunistas que ainda acreditam nesta meia dúzia que se escondem atrás de um nome que ao longo da vida e da história tanto respeito nos merece (COMUNISMO). Desculpem, isto foi um desabafo muito sincero.
Publiquei no meu blog este post já há uns meses atrás:
"ALMADA UMA CIDADE CONFUSA.
A ZONA PEDONAL DA CIDADE
Para muitos este foi um dos maiores erros da Presidente da Câmara comunista, estou a falar da CDU, o partido político, que domina com maioria absoluta esta cidade, desde o 25 de Abril de 1974.
Correcção! Só em duas eleições este partido não governou a cidade com maioria absoluta, uma das vezes porque o partido socialista nomeou como candidata para Presidente da Câmara Leonor Coutinho, (uma das únicas candidatas pelo PS nas eleições autárquicas em Almada com possibilidades) e a outra, a ultima, mesmo com o candidato do PS,Paulo Pedroso.
Talvez por isso, todos os partidos tivessem descido, com excepção do BE e do CDS. PORQUÊ?
Porque a Senhora Presidente, resolveu alterar todos os trajectos de acesso á cidade em consequência de uma nova existência…O METRO DE SUPERFÍCIE!
Tudo se alterou. As árvores foram arrancadas, as faixas de rodagem diminuíram, ou simplesmente desapareceram, os trajectos foram completamente alterados, tudo isto para instalar um novo meio de transporte que percorre as vias principais da cidade.
Surgiram grandes protestos, de residentes, passantes e sobretudo dos comerciantes, que a Senhora Presidente é claro, ignorou.
Protestos estes que continuaram após o inicio de funcionamento do Metro. Os comerciantes almadenses vêem acusando a Câmara, de em consequência de terem tornado as principais vias rodoviárias em zonas pedonais, causaram-lhes grandes prejuízos agravando os efeitos da crise económica.
Não me irei debruçar sobre este aspecto, mas o que entretanto se verificou, é que provavelmente fruto de um grande descontentamento com estas políticas da Presidente da Câmara, o povo de Almada, desta vez, não lhe deu maioria absoluta.
E provavelmente por esta razão, a Senhora Presidente, faz como se não visse os carros que circulam diariamente nas zonas pedonais, sem no entanto, passá-las para faixas de rodagem.
Portanto, actualmente a população de Almada tem zonas pedonais, sem sinais de trânsito, sem passagens para peões, sem limites de passeio, com um enorme tráfego de carros e de carruagens de metro. Zonas pedonais onde se vêm os peões a fugir dos carros e do metro, e quando não fogem a tempo…Bom, são atropelados, como aliás tem vindo a acontecer com alguma frequência.
Alguém me explique isto, porque sozinha não chego lá… "
Portanto o que há a fazer, é voltar a deixar circularem veículosnessas zonas centrais da cidade, mas óbviamente com as adaptações necessárias, zebras, sinais de transito para peões e veículos, passagens aéreas para peões em alguns sítios e passeios com os respectivos lancis.
Na Europa cidades que pedonalizaron o seu centro perderam mais do 50 % dos seus habitantes, agora nessas cidades se utiliza bem mais o automovil porque todos os negócios se foram às afueras.
O problema de Almada é endémico, já abri em Vários Sábados e não entram nem as moscas
O Centro de Almada já foi pujante!. Eu vi! Havia o Central, o Dragão, o Nevada I e II e mais abaixo a Cabrinha. Este comércio concensual permitia que quem quer que fosse pudesse usufruir da sua cidade. O que aconteceu? Mais TV, VHS´s de aluguer, DVD´s, etc. Os Almadenses deixaram de sair de casa e NADA lhes foi oferecido para contrariar esta oferta caseira. O que fazer? O Povo de Almada sempre foi capaz e inventivo. Brincava-se ao Carnaval e nos Santos em Almada com festas por Bairro. Isso acabou quando a pretexto da organização das Festas em Almada se retirou a critividade dos cidadão para os arrumar a ver o desfile passar... Que se entregue Almada aos Almadenses, com tempo a revitalização surgirá...
Confesso que não li tudo até ao fim (portanto calculo que o que escrevi irá ser pouco lido), mas li mais de metade dos comentários. Tal como já disseram, estou atónito por haver tanto interesse por Almada com ideias construtivas e não o "ram ram" de sempre que é só falar mal e nada de soluções.
Mesmo que, como já foi dito também, nenhuma destas ideias seja aproveitada, não o é agora, com o que temos, mas quem sabe o que se vai passar num futuro relativamente próximo?
Aproveitando algumas das ideias que aqui li (comércio de rua bem estruturado, algumas zonas mais protegidas das intempéries, zonas de estacionamento por tempo e não por dinheiro, etc), sugiro que sejam criados vários pontos na cidade com bicicletas eléctricas, com capacidade para algumas compras num cesto e que possam circular livremente de um ponto para outro com tarifas reduzidas. Criando um cartão de pagamento, a pessoa insere na máquina para desprender a bicicleta e volta a inserir para a prender. Paga o tempo de utilização e pode deixar o veículo num local completamente diferente de onde o retirou. A par desta ideia também se pode pensar em pequenos carros eléctricos, para pessoas mais idosas, mas é mais oneroso e menos prático, no entanto servia para o trajecto principal.
Cumprimentos a todos,
Paulo Capelo
De Lisboa uma senhora que não conhecia Almada, entrou num táxi e eu tinha-lhe dito para dizer ao taxista para a trazer ao centro de Almada. Sabem onde tive que a ir buscar? Ao Almada Forum. Destruíram o centro da cidade! porquê?
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